Em Portugal os carros pequenos continuam a liderar o top de vendas e é esperado que essa liderança se venha a acentuar nos próximos tempos. Isto porque os automóveis novos são cada vez mais atrativos, cheios de cor e com melhores equipamentos e acabamentos.
No entanto, apesar de os carros pequenos poderem ser mais fáceis de conduzir e de estacionar e até mesmo ser mais baratos e apresentarem melhores consumos, existem também algumas desvantagens.
Carros bonitos não se medem aos palmos
A evolução da estética do segmento dos carros pequenos tem sido mais evidente e com maior impacto, uma vez que estes carros são apresentados com designs modernos e arrojados. Exemplo disso é o Fiat 500 com elementos retro, designs inovadores vistos como ícones de estilo.
Já o segmento dos SUV não seguem a mesma linha e optam por decorações coloridas por dentro e por fora, sendo várias as possibilidades de personalização. Ou seja, tanto os carros grandes como os pequenos conseguem ser bastante irreverentes.
Regra dos três “bês”
Grande parte das proposta de mercado tem evoluído para cumprir a regra dos três "bês", isto porque as pessoas têm procurado cada vez mais carros bons, bonitos e baratos. Um dos fatores mais considerados é o preço, mas importa também ter em conta os consumos e a constituição dos componentes da viatura.
O segmento dos SUV cumpre os requisitos dos clientes no que diz respeito à combinação entre os custos e a qualidade. No entanto, os citadinos estão agora a ser fabricados sobre as mesmas bases e partilham a maioria dos componentes que os modelos dos segmentos acima.
Dinâmicos como os maiores
Uma grande diferença registada nos automóveis urbanos mais modernos é o conforto, quer em equipamentos, num amortecimento mais suave, na qualidade dos materiais e construção como nas comodidades.
Os carros com dimensões mais compactas permitem que se mexam com maior agilidade em percursos urbanos, ajudados também por direções cada vez melhores, com desmultiplicação variável, assistência elétrica e bons raios de viragem.
Pequenos por fora e por dentro
Nas grandes cidades, arranjar estacionamento por vezes é um problema bastante frequente e, por isso, ter um carro pequeno é uma grande vantagem porque estes cabem onde os de maiores dimensões não conseguem estacionar.
No entanto, os carros pequenos têm limitações no que diz respeito à gestão do espaço interior porque apenas alguns conseguem transportar cinco pessoas e o porta malas implica uma escolha criteriosa da bagagem a transportar.
Motores pequenos e limitados
Os motores dos carros pequenos são mais do que suficientes para locais com velocidade controlada, como é o caso das cidades, e permitem uma boa agilidade. Este tipo de automóveis por norma não gasta muito combustível e em termos de IUC habitualmente ficam no escalão mínimo.
Por outro lado, o mesmo consumo já não se regista fora das cidades, tanto em estrada como em autoestrada, porque é exigido que o carro puxe mais pela mecânica para acelerar, o que faz com que a média de consumo seja logo penalizada.
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